A Escola do Futuro ... (Act. 1)

Novas formas de crescimento são necessárias urgentemente para podermos alcançar um desenvolvimento mais forte, mais inclusivo e mais sustentável. A inovação pode oferecer soluções vitais, a um custo acessível, para os nossos problemas económicos, sociais e culturais, cada vez mais globais.

As economias inovadoras são mais produtivas, mais resilientes, mais adaptáveis e mais capazes de sustentar padrões de vida mais elevados.

As pessoas devem ser capazes de pensar criativamente, desenvolver novos produtos e serviços, novos empregos, novos processos e métodos, novas formas de pensar e viver, novos empreendimentos, novos modelos de negócios e novos modelos sociais.

Cada vez mais, a inovação não surge de indivíduos que pensam e trabalham sozinhos, mas sim através da cooperação e colaboração com os outros, para aproveitar o conhecimento existente para criar novos conhecimentos.

As construções que sustentam a competência incluem adaptabilidade, criatividade, curiosidade e mente aberta. E é aqui que entra a Escola …..

 

Como será a escolarização no futuro? Quatro cenários da OCDE.

 

Crédito do vídeo: EduSkills OECD

 

Como serão as escolas no futuro?

 

Crédito do vídeo: Freethink

 

OECD Future of Education and Skills 2030: The new “normal” in education



Crédito do vídeo: EduSkills OECD

Educação 4.0 – transformando o futuro da educação (por meio de tecnologia avançada)

 

Crédito do vídeo: Jisc


Como será a Escola do Futuro?




Se considerarmos que o sucesso do Plano de Capacitação Digital de Professores se concretiza na mudança das suas práticas letivas:

  • Como será a Escola do Futuro?
  • Quais os principais desafios da Escola do Presente para a Escola do Futuro?
  • Enquanto Professores, que ações podemos promover e desenvolver para concretizar com sucesso esses desafios?

23 comentários:

  1. Rosa Maria Guerreiro martins17 de abril de 2024 às 22:51

    A escola no futuro será provavelmente mais digital e personalizada. Também poderá a tecnologia fazer parte do currículo.

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  2. Na escola do futuro o professor e o aluno assumem um papel importante no processo ensino-aprendizagem. O docente deixa de ser a única fonte de informação, permitindo aos alunos a participação ativa nos temas apresentados nas aulas. Os alunos, cada vez mais atentos ao mundo digital, podem optar pelas matérias que desejam aprender, seguindo a base curricular, através de ferramentas digitais para o estudo, aplicação e consolidação de conceitos como alternativa inteligente ao método tradicional. Para tal, é necessário que o professor altere a sua prática educativa, abandone algumas práticas tradicionais e se adapte às características, interesses e ritmos de aprendizagem dos alunos.

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  3. Sandra Isabel de Oliveira Faustino20 de abril de 2024 às 18:27

    As novas tecnologias e a inteligência artificial (AI) estão a mudar rapidamente o mundo e com certeza vão ter um impacto na escola do futuro, sendo esse um dos maiores desafios das escolas no presente. Todas estas tecnologias irão ser usadas para personalizar a aprendizagem dos alunos. Estes poderão receber exercícios e atividades que estão alinhados com os seus interesses e o seu ritmo de aprendizagem.
    Creio que o Ensino passará a híbrido, ou seja, uma mistura de ensino presencial e online, como já se manifesta nos que se encontram na faculdade. A tecnologia e a AI permitirão que os professores criem aulas mais interativas e atividades que os alunos possam fazer em qualquer lugar e a qualquer hora.

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  4. A Escola do Futuro será provavelmente um ambiente de aprendizagem híbrida, onde a tecnologia e a instrução presencial se complementam para criar uma experiência educacional mais rica e personalizada. A integração de ferramentas digitais no currículo permitirá aos professores oferecer aulas mais interativas e adaptadas às necessidades individuais dos alunos. Além disso, a capacidade de aceder a recursos educacionais online e colaborar com colegas de todo o mundo poderá expandir os horizontes dos estudantes.

    Os principais desafios da Escola do Presente incluem a adaptação a novas tecnologias, a formação contínua de professores em ferramentas digitais e métodos pedagógicos inovadores, bem como a garantia de que todos os alunos tenham acesso à educação de qualidade. É crucial também desenvolver competências socio emocionais nos alunos, preparando-os não só academicamente, mas também para os desafios da vida quotidiana.

    Para enfrentar esses desafios, os professores podem promover ações como a formação de comunidades de prática para partilhar conhecimentos e estratégias, a criação de projetos interdisciplinares que utilizem tecnologia para resolver problemas reais, e a implementação de métodos de avaliação formativa que incentivem o pensamento crítico e a autoavaliação dos alunos. Além disso, é importante que os professores se mantenham atualizados com as tendências educacionais e tecnológicas, participando de workshops e cursos de capacitação.

    A colaboração entre educadores, pais, alunos e a comunidade em geral será fundamental para moldar a Escola do Futuro. Juntos, podem criar um ambiente de aprendizagem que não só transmita conhecimento, mas também inspire inovação e criatividade. Ao promover uma cultura de aprendizagem contínua e adaptabilidade, a Escola do Futuro poderá superar os desafios do presente e abrir caminho para um futuro promissor na educação.

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  5. A Escola do Futuro deverá ir de encontro a uma população direcionada para o digital, deveremos ter uma escola possível de articular e atualizar o currículo e opor sua vez o ensino. Devemos ter professores que sejam "mente aberta" sejam recetivos a uma mudança, uma atualização, pois creio ser possível e até um elemento facilitador esta ferramenta digital.

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  6. Maria José Moutinho22 de abril de 2024 às 09:40

    A Escola do futuro passa pela criação de ambientes de aprendizagem inovadores que dotem os alunos com as competências essenciais para os grandes desafios da sociedade. Estes ambientes de aprendizagem deverão integrar as tecnologias, novos métodos de ensino aprendizagem e aumento da literacia digital dos alunos e professores. No entanto, a “desigualdade digital” é um dos desafios. Enquanto alguns alunos podem ter acesso à tecnologia mais recente e à internet de alta velocidade, outros não têm acesso a esses recursos o que poderá criar desempenhos diferentes.
    A sala de aula do Presente será substituída por uma sala de aula tecnológica (sala de aula do futuro), que privilegia métodos inovadores de aprendizagem através de hardware e software, responsáveis por estimular a atenção dos alunos e consequentemente favorecer um aproveitamento escolar positivo.

    A sala de aula do futuro, recorrerá a pedagogias que assentam em metodologias ativas, com a utilização das tecnologias digitais, para incentivar a motivação e interesse pelo conhecimento, a criatividade, a comunicação, a interação e o trabalho de equipa, competências fulcrais nos processos de aprendizagem.

    Nenhuma tecnologia pode substituir um bom professor. Porém, ignorar plataformas como o ChatGPT, e não as utilizar para potenciar o ensino e trabalho dos professores, terá impacto negativo na Educação. (retirado de https://observador.pt/opiniao/o-presente-e-o-futuro-da-educacao/)
    Maria José Moutinho do AEJA

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  7. Professora Isabel Lima Santos22 de abril de 2024 às 10:08

    A reflexão sobre o que perspetivamos que seja a escola do futuro, remete-nos para outras questões, tais como, qual o futuro da escola? Escola ou escolas?.
    Revisitemos o significado etimológico da palavra escola, originária do grego scholé, significa "ócio" - o mesmo que “lazer ou tempo livre”, o que nos deixa ainda mais “espantados” perante este espaço de descoberta e aprendizagem, que hoje, tanto compreendemos, como tendemos a aceitar como espaço físico, virtual ou híbrido, possível de se desmultiplicar e funcionar simultaneamente em diferentes meios e dimensões.
    A escola do futuro, que se desenha e constrói através das opções e decisões do presente e do contínuo do tempo, depende de questões políticas e até ideológicas, exigências economias e socio-laborais e refletirá a capacidade de mudar mentalidades e paradigmas culturais. Terá de encontrar soluções para grandes desafios, como seja a democratização contínua do acesso ao ensino, respeitando o princípio fundamental da escola inclusiva e a necessária “igualdade digital”, garantindo que todos têm igual acesso e em iguais circunstâncias aos recursos digitais.
    A transição digital está em curso. Os RED são cada vez mais uma realidade nas estratégias de ensino aprendizagem. A IA surge como um desafio e quase uma provocação à capacidade de articular as potencialidades do digital com o respeito pelo indivíduo e a sua capacidade criativa e imaginativa. “Perante uma tecnologia disruptiva há duas hipóteses: ignorar e proibir ou aceitar e potenciar.”
    “ Technology is one of the main pillars in what is schaping what the future will look like”. in recurso Education 4.0.
    A Escola do futuro implica pois, a criação de ambientes de aprendizagem inovadores que dotem os alunos com as competências essenciais para os grandes desafios da sociedade. Nela o professor estará presente, nada o pode substituir no seu papel orientador, através de metodologias ativas, que propiciem o trabalho em equipa, multidisciplinar e colaborativo, nunca esquecendo as opções individuais, criatividade, liberdade de escolha e pensamento. A escola deixará de se confinar a quatro paredes e será onde estivermos e onde o mundo virtual nos levar. Haverá sempre quem guie e oriente esse percurso. Ao poder político e à sociedade cabe a grande responsabilidade de estabelecer objetivos e proporcionar recursos para os concretizar. Que escola queremos no futuro? Esta é uma reflexão que cabe a todos e o futuro constrói-se já hoje. “ We are eventually going to create a new model of education suited to the 21st century” in recurso Education 4.0.

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  8. A escola do futuro será um ambiente dinâmico e inovador, onde as tecnologias estarão integradas de forma orgânica no processo de ensino-aprendizagem, respeitando e valorizando também os métodos tradicionais de transmissão de conhecimento.
    O ensino atual, baseado em modelos obsoletos e padronizados, vai mudar para permitir que os alunos aprendam ao seu próprio ritmo e de acordo com as suas necessidades individuais. Cada estudante terá a oportunidade de explorar os conteúdos de uma forma mais profunda e significativa, de acordo com os seus interesses, sem as restrições de um currículo inflexível.
    A abordagem "mão na massa" será central na escola do futuro, com os alunos a estarem envolvidos em projetos práticos e desafiadores, que os incentivam a aplicar o conhecimento adquirido em situações do mundo real. Isso não só aumentará a motivação dos alunos, mas também os irá preparar melhor para os desafios que vão enfrentar no futuro. Os professores terão de abandonar o sistema atual de ensino, para prepararem projetos práticos complementares aos conteúdos teóricos. A avaliação do conhecimento passa a ser sobre o processo e concretização dos projetos elaborados.
    Os alunos mais novos terão alguma orientação sobre os conteúdos a aprender (podendo selecionar a ordem e o ritmo a que aprendem), guiados na descoberta e na construção do conhecimento pelos professores, enquanto que os mais velhos terão mais autonomia para planear, pesquisar, debater e apresentar soluções para problemas reais, de acordo com um currículo definido previamente. Isso vai promover o desenvolvimento de habilidades essenciais, tais como o pensamento crítico, o debate de ideias, o espírito de colaboração, a tomada de decisão e a defesa das suas conclusões.
    A colaboração entre professores de diferentes disciplinas será incentivada, permitindo uma abordagem mais integrada e articulada do conhecimento. Os professores vão continuar a ser capacitados nas tecnologias da informação e comunicação (TIC) e desempenharão um papel ativo na definição da estratégia educacional da sua escola.
    A sala de aula será para além das suas paredes físicas, abrangendo todo o espaço onde os alunos possam aprender e ensinar. A comunidade envolvente será integrada no processo educacional. Um dos maiores desafios dos alunos será não só prepararem-se para a sua atividade profissional futura, mas também encontrarem estratégias, propostas, soluções para manter ou reativar profissões/atividades típicas das suas regiões.
    O conceito de "turma", tal como o conhecemos agora, também deixa de existir. Serão formados grupos de alunos por nível de ritmo de aprendizagem e interesses (com menos alunos do que atualmente), permitindo que os professores se foquem nas suas necessidades e individualidade de cada um. As escolas terão mais liberdade para estabelecerem protocolos com empresas, permitindo que os alunos conheçam a realidade do mercado de trabalho atual, e se envolvam no conceito de "emprego". Deste modo, no futuro, os alunos podem optar por exercer profissões que existem hoje (e que terão de continuar a existir, embora com a evolução tecnológica necessária) ou desenvolver bases para criarem/integrarem profissões que ainda não existem e que serão fundamentais.
    A função do professor terá um carácter mais específico, que irá para além do profissional que tem conhecimento sobre uma determinada matéria e é o professor de uma disciplina. Passam a existir papéis, tarefas, cargos e responsabilidades diferentes para cada professor, dependendo do seu nível de empatia, capacidade de transmitir informação, conhecimento digital e criação de pontes com a comunidade e empresas.
    Esta visão da escola do futuro é baseada nas necessidades atuais da sociedade, mas também numa idealização (que pode ser considerada utópica) que tenho sobre o que a educação poderia e deveria ser: um processo contínuo de descoberta, crescimento e transformação para todos os envolvidos, mas que depende, acima de tudo, das decisões governamentais.
    João Lourenço

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  9. A escola do futuro terá um ambiente dinâmico e interativo, onde a aprendizagem será quase personalizada tendo em conta as necessidades individuais de cada aluno.
    As novas tecnologias estarão integradas no currículo e, cada vez mais, aulas serão complementadas por plataformas online, permitindo que os alunos tenham acesso a todos os conteúdos em qualquer lugar/momento. Na minha opinião, trabalhar-se-ão cada vez mais as competências emocionais, criatividade e pensamento crítico, a par com a aquisição de conhecimentos. A escola do futuro deverá privilegiar as aprendizagens colaborativas, sendo o papel do professor o de mediador/mentor/facilitador.

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  10. A escola do futuro terá um ambiente dinâmico e interativo, onde a aprendizagem será quase personalizada tendo em conta as necessidades individuais de cada aluno.
    As novas tecnologias estarão integradas no currículo e, cada vez mais, aulas serão complementadas por plataformas online, permitindo que os alunos tenham acesso a todos os conteúdos em qualquer lugar/momento. Na minha opinião, trabalhar-se-ão cada vez mais as competências emocionais, criatividade e pensamento crítico, a par com a aquisição de conhecimentos. A escola do futuro deverá privilegiar as aprendizagens colaborativas, sendo o papel do professor o de mediador/mentor/facilitador.

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  11. Na senda da evolução do ensino e das demandas tecnológicas da contemporaneidade, surge a visão inspiradora da Escola do Futuro. Este paradigma educativo abraça a capacitação digital dos docentes como pedra angular para a sua concretização. Na busca incessante pela excelência pedagógica, os professores emergem como protagonistas, adaptando-se e dominando ferramentas digitais que potenciam o processo de ensino-aprendizagem.

    Neste contexto, a Escola do Futuro não é apenas um espaço físico, mas sim um ambiente dinâmico, onde o conhecimento é construído de forma colaborativa e interativa. As tecnologias digitais são integradas de forma orgânica no currículo, tornando-se aliadas na promoção da criatividade, da inovação e do pensamento crítico.

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  12. Como será a escola no futuro? Não haverá fronteiras entre disciplinas, no essencial os alunos irão desenvolver compertências e aprender em contexto, realizando dessa forma aprendizagens significativas. Com isto quero dizer que o que os alunos irão aprender irá fazer mais sentido pois não aparecerá desgarrado da realidade.
    O papel do(s) professor(es) também será diferente. Em vez de puros transmissores, serão orientadores, ensinando os alunos a serem críticos na análise de informação e criativos na construção dos seus conhecimentos, fomentando a curiosidade e a proatividade.
    Por sua vez, os alunos também terão de ser diferentes. Terão de ser mais ativos, envolverem-se nas atividades desenvolvidas pois é neles que irá recair a responsabilidade de aprender.

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  13. Na minha opinião, a escola do futuro não será um espaço de aprendizagem específico. A aprendizagem poderá ocorrer em qualquer lugar. A escola do futuro contemplará uma educação mais personalizada em que os alunos poderão decidir de que forma e a que ritmo se desenvolverão as suas competências. Haverá uma corresponsabilização de todos na tomada de decisões educativas. Todo o processo de aprendizagem será também avaliado através de um frequente feedback. As principais competências a serem desenvolvidas estarão relacionadas com a iniciativa, a experimentação, a criatividade, a comunicação e o trabalho em equipa.
    A escola do futuro exigirá uma enorme flexibilidade e cooperação, o exercício constante do espírito crítico e uma adaptabilidade a todos os desafios que se apresentam no dia-a-dia devidos à inovação tecnológica. Os professores terão de trabalhar cada vez mais em equipa e partilhar os seus conhecimentos com os seus pares.

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  14. Enquanto Professores, que ações podemos promover e desenvolver para concretizar com sucesso esses desafios?

    O professor deve privilegiar o trabalho colaborativo. O exercício profissional organiza-se, cada vez mais, em torno do trabalho em equipa, da intervenção conjunta nos projetos educativos, na partilha de práticas pedagógicas e de ferramentas digitais cada vez mais diversificadas.
    O professor deve apostar na formação contínua ao longo da vida, de modo a que, associada ao trabalho escolar, possa contribuir para um desempenho profissional dinâmico e motivador.

    Quais os principais desafios da Escola do Presente para a Escola do Futuro?
    Os desafios que a escola enfrenta são muitos. É necessário investir financeiramente com equipamento tecnológico, aumentar a conetividade à internet nas escolas. Os docentes têm de investir na sua formação ao nível da capacitação digital, de modo a integrar a tecnologia ao serviço das práticas pedagógicas.


    Como será a Escola do Futuro?
    As escolas serão espaços flexíveis, projetados para facilitar a aprendizagem em diferentes contextos e ambientes, incluindo salas de aula tradicionais, espaços ao ar livre.
    As salas de aula estarão equipadas com tecnologia avançada, como inteligência artificial que serão utilizados para melhorar as aprendizagens.

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  15. Enquanto Professores, que ações podemos promover e desenvolver para concretizar com sucesso esses desafios?

    O professor deve privilegiar o trabalho colaborativo. O exercício profissional organiza-se, cada vez mais, em torno do trabalho em equipa, da intervenção conjunta nos projetos educativos, na partilha de práticas pedagógicas e de ferramentas digitais cada vez mais diversificadas.
    O professor deve apostar na formação contínua ao longo da vida, de modo a que, associada ao trabalho escolar, possa contribuir para um desempenho profissional dinâmico e motivador.

    Quais os principais desafios da Escola do Presente para a Escola do Futuro?
    Os desafios que a escola enfrenta são muitos. É necessário investir financeiramente com equipamento tecnológico, aumentar a conetividade à internet nas escolas. Os docentes têm de investir na sua formação ao nível da capacitação digital, de modo a integrar a tecnologia ao serviço das práticas pedagógicas.


    Como será a Escola do Futuro?
    As escolas serão espaços flexíveis, projetados para facilitar a aprendizagem em diferentes contextos e ambientes, incluindo salas de aula tradicionais, espaços ao ar livre.
    As salas de aula estarão equipadas com tecnologia avançada, como inteligência artificial que serão utilizados para melhorar as aprendizagens.

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  16. A Escola do Futuro
    A escola e o professor do presente e do futuro devem estar abertos à mudança, integrando novos saberes e conhecimentos, enriquecendo e melhorando as suas práticas pedagógicas, nomeadamente nas tecnologias digitais. Neste sentido a formação continua é fundamental para a mudança/transformação do professor, pois capacitar os professores para usar as tecnologias de forma eficaz é crucial para superar a insegurança e o medo do desconhecido, do novo. Por outro lado, permite ao professor adoptar práticas pedagógicas que envolvam e respondam às necessidades e interesses dos alunos e, acompanhar e orientar a dinâmica da construção do conhecimento dos mesmos. Assim, o uso das tecnologias possibilitam: adaptar o ritmo e os conteúdo às necessidades individuais de cada aluno, personalizando a aprendizagem; promovem a interação entre os alunos, tornando a aprendizagem mais dinâmica, ativa e colaborativa. A integração de metodologias ativas, proporciona oportunidades de protagonismo aos alunos, aliados ao desenvolvimento da criatividade, à resolução de problemas e à convivência entre pares; Utilizar jogos, pode tornar a aprendizagem mais divertida e motivadora para os alunos.
    O professor do presente e futuro, para além de integrar, na sua formação, o domínio de competências digitais no processo ensino aprendizagem, deve:
    - estabelecer uma relação de empatia com os alunos, uma vez que cria condições favoráveis à aprendizagem, motivando e envolvendo todos os alunos no processo e, respeitando o ritmo de aprendizagem dos mesmos. A dimensão humana é fundamental no processo ensino-aprendizagem.
    - trabalhar em colaboração com os colegas do mesmo grupo disciplinar e colegas de diferentes áreas disciplinares e também trocar experiências com outras escolas.
    c) saber comunicar os conhecimentos aos alunos, de forma apelativa, sendo que a utilização das tecnologias digitais podem desempenhar um papel importante para estimular a curiosidade dos alunos. A utilização das tecnologias digitais no processo ensino-aprendizagem, propicia aos alunos condições de aprendizagem que lhes permite, de uma forma orientada e autónoma, construir o seu próprio conhecimento, e em que o espaço de sala de aula se torna um espaço dinâmico interativo, no qual alunos e professores estão em constante descoberta na construção do saber
    Estamos cientes que o professor terá sempre um papel primordial na escola e no processo ensino-aprendizagem e o digital, nunca poderão substituir o professor. Por isso, cada vez mais o professor deverá estar atento às mudanças que vão ocorrendo e ser capaz de integrar o novo, na sua formação de base enriquecida pela sua experiência profissional. A tecnologia deve ser vista como uma aliada neste processo, podendo enriquecer o processo ensino-aprendizagem em diferentes aspectos: permite um ensino personalizado e incentiva o trabalho de pesquisa e interacções entre os vários intervenientes.
    As tecnologias digitais devem estar ao serviço da missão da escola, que é na sua essência, apoiar os alunos no seu desenvolvimento integral. É fundamental o aluno gostar da escola, sentir que pertence aquele espaço e desenvolver-se de forma harmoniosa e equilibrada, desenvolvendo competências cognitivas, psicossociais, mas também socioemocionais, conducentes à sua integração plena na escola e na sociedade em que está inserido. Dai a importância da formação continua, não só nas tecnologias digitais, mas também na área do desenvolvimento socioemocional. Este é o grande desafio para as escolas e os professores do futuro.
    Dulce Marques


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  17. A Escola do Futuro continuará a ser, na minha opinião, um espaço de aprendizagem. No entanto, tal como seria desejável na atualidade, penso que ocupará diversos espaços, consoante o público-alvo e os objetivos estabelecidos para o ensino-aprendizagem de determinado/s conteúdo/s, e que funcionará numa perspetiva de colaboração entre professores e alunos, à semelhança do que acontece na Aldeia Global. Eventualmente, a Escola do Futuro poderá funcionar em regime b-learning, principalmente, nos níveis de ensino superiores, em que é expectável que os alunos apresentem já maior autonomia e literacia digital para trabalhar à distância. E, claro, beneficiará de metodologias de ensino-aprendizagem assentes também (mas não só) na vertente digital.
    Nas minhas considerações, talvez o professor deixe de ser chamado por este nome, na medida em que, hoje em dia, o conhecimento está acessível a qualquer pessoa que se interesse por pesquisar sobre determinado assunto. O professor poderá ser um mentor, uma vez que ajuda a desenvolver o sentido crítico, a criatividade, a empatia e a cidadania. Mas, reconheço, este é um pensamento ousado.
    Como principal desafio da Escola do Futuro para a Escola do Presente identifico a disponibilidade dos recursos (humanos e materiais), que poderá permitir ou condicionar as perspetivas explicitadas anteriormente.
    Não obstante o referido e considerando que os recursos materiais são suficientes, para que a transição da Escola do Presente para a Escola do Futuro ocorra, é necessário que o professor apresente predisposição para o efeito, realizando formação, arriscando praticar metodologias de ensino-aprendizagem alternativas e cooperativas e desenvolvendo o seu sentido crítico na análise dos resultados.

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  18. A Escola do Futuro será um espaço dinâmico e tecnológico, onde a aprendizagem será personalizada e que terá como objetivo dotar os alunos de um conjunto de competências para conseguirem dar respostas aos novos desafios que vão surgindo na sociedade.
    Penso que a escola do futuro irá dar mais importância à criatividade, à tecnologia, à execução de projetos, ao trabalho colaborativo e à resolução de problemas da sociedade, pelo que os conceitos atuais de escola, sala de aula, aprendizagem, papel do professor, entre outros, estarão numa constante mudança.
    Os espaços de aprendizagem serão inovadores e dotados de ferramentas e tecnologias avançadas, onde os alunos poderão criar e desenvolver projetos. Apostar-se-á em projetos práticos e baseados em desafios reais, estimulando a aplicação do conhecimento em contextos significativos. Dar-se-á também bastante importância ao trabalho colaborativo pelo que serão também valorizados espaços de trocas de ideias.
    O professor terá um papel mais orientador, auxiliando o aluno no seu percurso de aprendizagem, facultando-lhe um conjunto de experiências de aprendizagem significativas.
    Estes serão possivelmente os desafios com que nos deparamos, ,enquanto professores e enquanto escola.
    Nélia Cabete

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  19. • Como será a Escola do Futuro?
    A Escola do Futuro tem que reinventar o modelo escolar vigente que David Tyack, sempre tão citado, caracterizou com a célebre frase: The one best system. Um modelo escolar que se impôs como “o único melhor sistema”, e é aí que reside uma parte do problema, o adjetivo “único”, um sistema de ensino que remonta ao séc. XIX, um modelo de ensino-aprendizagem que já não responde aos desafios do séc. XXI. A Escola do futuro terá que incluir as (já não tão) novas tecnologias, espaços híbridos de aprendizagem e um horário bastante mais flexível, em que o virtual assume novas proporções, num ambiente mais dinâmico, onde o papel do aluno assume uma maior importância, quer em trabalho de projeto,quer em trabalho individual, de pesquisa, entre outros, potenciando um trabalho mais autónomo.
    • Quais os principais desafios da Escola do Presente para a Escola do Futuro?
    Os principais desfios passam pela capacitação digital das escolas, dos recursos humanos, docentes, discentes, funcionários e encarregados de educação, sociedade em geral. Passa por uma alteração de mentalidades, de aceitar que o “admirável mundo novo” está já aí ao virar da esquina e que está em constante mutação. A metarfose começou bem lá atrás, não há retorno possível. Aceitar a mudança é o 1.º passo para a inovação.
    • Enquanto Professores, que ações podemos promover e desenvolver para concretizar com sucesso esses desafios?
    Enquanto professores, temos um papel muito importante, como já disse António Nóvoa “A escola do futuro será feita de cooperação. Ninguém se educa sozinho.”, ou seja, o professor tem que fomentar o trabalho colaborativo interpares e entre alunos. Ao contrário do que dizem os profestas da desgraça o professor não irá desaparecer, o professor não poderá ser substituído pela IA no que de mais intrínseco e único o ser humano tem, a sua humanidade. Cabe ao docente promover essa mudança, ser um agente facilitador dessa mudança, porém fazendo parte integrante dessa metamorfose. A ética, a integridade, a criatividade, a dimensão transdisciplinar, que propõe Edgar Morin, só farão sentido se houver um “educador” que sirva de intermediário entre o conhecimento, o saber e o aprender.
    (Fontes: Educação 2021: Para uma história do futuro; Análise expositiva e crítica do livro "Os sete saberes)
    Ana Mascarenhas

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  20. Rosa Carvalho_FQ
    Vou fazer este comentário em duas partes.
    A primeira parte reflete aquilo que é suposto dizer.
    A segunda parte reflete o que me vai na alma.
    Primeira parte:
    A escola do futuro é um conceito em constante evolução, moldado pelas mudanças tecnológicas, sociais e educacionais em curso. No ambiente educacional do futuro, podemos esperar uma série de transformações significativas que visam melhorar a qualidade da educação e preparar os alunos para os desafios do éculo XXI.
    Uma das principais características da escola do futuro é a integração da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. As salas de aula serão equipadas com dispositivos digitais interativos, realidade aumentada, inteligência artificial e outras ferramentas inovadoras que tornarão o aprendizado mais dinâmico, personalizado e envolvente.
    Além disso, a escola do futuro priorizará o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como o pensamento crítico, a criatividade, a colaboração e a resolução de problemas. Os currículos serão mais flexíveis e interdisciplinares, permitindo que os alunos explorem diferentes áreas do conhecimento e desenvolvam uma visão ampla e integrada do mundo.
    A aprendizagem será mais focada no aluno, com métodos pedagógicos que levam em consideração as necessidades individuais, interesses e ritmos de aprendizagem de cada aluno. A avaliação será mais formativa e menos baseada em testes padronizados, valorizando a criatividade, a inovação e a capacidade de resolver problemas do mundo real.
    Além disso, a escola do futuro será um espaço mais inclusivo e diversificado, que valoriza a equidade, a justiça social e o respeito à diversidade. Os alunos serão incentivados a respeitar e valorizar as diferenças, promovendo um ambiente escolar acolhedor e seguro para todos.
    Em resumo, a escola do futuro será um ambiente inovador, colaborativo e inspirador, que busca preparar os alunos não apenas para o sucesso acadêmico, mas também para uma vida plena, cidadã e profissional em um mundo em constante transformação.
    Segunda parte:
    Como professora de FQ do ensino secundário sinto que tudo isto é muito bonito, mas continua a avaliação externa a apertar cada vez mais.
    Enquanto não mudar o paradigma logístico das escolas sinto que só muda a mosca e que quem se lixa é o mexilhão.
    As direções continuam a tratar a classe docente como formigas obreiras desresponsabilizando-se sempre do processo de ensino aprendizagem e ainda falam de respeito....
    Mas enfim......a escola do futuro vai ficar um pouco mais arejada pois esta professora bafienta e retrógrada está quase de saída.
    Bem hajam os que cá ficam para lidar com tudo isto.
    E pronto...já desabafei :)

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  21. A Escola do Futuro poderá ser caracterizada pela personalização do ensino, tecnologia imersiva, aprendizagem online, colaboração global, desenvolvimento de habilidades do século XXI, educação ao longo da vida, avaliações inovadoras e sustentabilidade. Estas características refletem uma abordagem mais adaptada às necessidades individuais dos alunos, aproveitando avanços tecnológicos e promovendo uma educação mais holística e centrada no desenvolvimento de competências.
    A transição da Escola do Presente para a Escola do Futuro enfrenta desafios como a adoção de tecnologia, mudança de paradigma educacional, desigualdade no acesso à educação, preparação de professores, segurança digital, avaliação eficaz e aceitação social. Superar estes desafios exigirá esforços colaborativos e estratégias abrangentes para garantir uma transição suave e inclusiva para a educação do futuro.
    Como professores, podemos promover a transição para a Escola do Futuro através da frequência de formação contínua, experimentação de novas abordagens de ensino, maior colaboração entre pares, criação de parcerias comunitárias, envolvimento dos encarregados de educação. Estes aspetos poderão ajudar a criar um ambiente educacional adaptativo e centrado no aluno, preparando os alunos para os desafios e oportunidades do futuro.

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  22. Bruno Mota
    Num mundo em constante evolução tecnológica, a "Escola do Futuro" emerge como um conceito que desafia os paradigmas tradicionais da educação. No centro dessa transformação encontra-se a capacidade digital dos docentes, um elemento crucial para a concretização deste novo modelo educativo.

    A "Escola do Futuro" é um espaço onde a tecnologia é integrada de forma harmoniosa no processo de ensino-aprendizagem. Os docentes desempenham um papel fundamental ao dominar as ferramentas digitais e ao adaptar as suas práticas pedagógicas às necessidades dos alunos do século XXI. Este novo paradigma educativo visa não só preparar os estudantes para os desafios do mundo digital, mas também promover competências como o pensamento crítico, a resolução de problemas e a colaboração.

    A capacidade digital dos docentes é um requisito indispensável para o sucesso da "Escola do Futuro". Significa não apenas saber utilizar dispositivos e programas, mas também compreender como integrar eficazmente a tecnologia no currículo, criando experiências de aprendizagem enriquecedoras e significativas. Mais do que nunca, os educadores devem ser facilitadores do conhecimento, orientando os alunos na navegação do vasto oceano de informação disponível online.

    No entanto, a transformação para a "Escola do Futuro" não se resume apenas à adoção de tecnologia. É também necessário repensar o espaço físico da escola, promover a inclusão digital e garantir que todos os alunos tenham acesso igualitário às oportunidades que a tecnologia oferece. Os docentes desempenham um papel crucial nesta missão, ao serem agentes de mudança e promotores de uma educação verdadeiramente inclusiva e inovadora.

    Assim, a "Escola do Futuro" é mais do que um conceito distante – é uma realidade que começa a ganhar forma nas salas de aula de hoje. Com docentes capacitados digitalmente a liderar o caminho, podemos construir um futuro onde a educação seja verdadeiramente transformadora, preparando os alunos não apenas para o mundo de hoje, mas também para os desafios desconhecidos que o futuro reserva.

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  23. Aida Relvas
    Como será a escola do futuro?
    A escola do futuro não será apenas um espaço físico para transmitir conhecimentos, mas um ambiente dinâmico e interativo, que utiliza as tecnologias de ponta para construir conhecimentos e oferecer uma educação personalizada e adaptada às necessidades e interesses de cada aluno.
    Embora a escola do futuro ainda esteja em processo de construção, já se utilizam novas metodologias e práticas pedagógicas que visam transformar a educação, para que ela possa atender às necessidades e desafios do mundo atual e preparar os estudantes para o futuro.
    A escola do futuro é caracterizada pela adoção de metodologias inovadoras, que incentivam a participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, o desenvolvimento de habilidades socio emocionais, o uso de tecnologias avançadas e a promoção da interdisciplinaridade.
    As mudanças no mundo não podem passar despercebidas no ensino, até porque é a escola que prepara os cidadãos de amanhã.

    Quais os principais desafios da Escola do Presente para a Escola do Futuro?
    Numa altura em que todos estão cada vez mais ligados através do digital, é extremamente importante que um dos aspetos associados à escola do futuro seja, efetivamente, a cibersegurança. Tendo em consideração que as aulas à distância vieram para ficar, o papel da cibersegurança foi reforçado.
    É necessário que todos os alunos e professores se sintam seguros a utilizar os mais diversos meios tecnológicos para conseguirem assegurar uma educação com qualidade e acima de tudo segura.
    Para além disto, a escola do futuro passará definitivamente pelo online. O que quer dizer que será necessário investir em novas plataformas de ensino e novos métodos. Atualmente, ensinar online é o desafio.
    O cenário atual exige a adoção e a avaliação de novas abordagens de uma forma totalmente diferente e nunca vista:
    * Entrega assíncrona (onde não há envolvimento de estudantes e docentes ao mesmo tempo) versus entrega síncrona (onde devem ser envolvidas ambas as partes);
    * Meios de comunicação tradicionais versus meios de comunicação social;
    * Trabalho escrito versus trabalho multimédia;
    * Material de aprendizagem comercial versus material de aprendizagem caseiro.
    Com todas estas alterações, surgem ainda novas formas de avaliação da eficácia da aprendizagem, desde testes e exames feitos através do digital, fichas de preenchimento online e até apresentações realizadas através de plataformas como o Zoom, Skype ou Teams.
    Mas o mais importante é que os alunos compreendam que a responsabilidade deverá ser o principal foco, principalmente quando o professor e aluno não se encontram no mesmo espaço.

    Enquanto Professores, que ações podemos promover e desenvolver para concretizar com sucesso esses desafios?
    Como professores, há várias ações que podem ser promovidas e desenvolvidas para enfrentar os desafios da transição da escola do presente para a escola do futuro. Aqui estão algumas sugestões práticas:
    - Capacitação Contínua;
    - Incorporação de Tecnologia na sala de aula;
    - Desenvolver competências do Século XXI;
    - Personalização/Individualização das aprendizagens;
    - Criação de Ambientes de Aprendizagem Flexíveis;
    - Avaliações Inovadoras;
    - Envolvimento da e com a Comunidade;
    - Uso Ético da Tecnologia;
    - Colaboração e Partilha de Práticas;
    - Foco no Bem-Estar do Aluno;
    - Avaliação e Adaptação contínuas.
    Implementar essas ações ajudará a enfrentar os desafios da transição para a escola do futuro e garantirá que os alunos recebam uma educação relevante e de alta qualidade.

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